As plantas trepadeiras podem transformar um jardim em um verdadeiro paraíso de cores e flores. Com a ajuda de um bom profissional paisagista, essas plantas vão preencher áreas verdes e cobrir estruturas de apoio como treliças, arcos e pérgolas, tornando o jardim vistoso e atraente. Neste livro de ideias, você vai conhecer os nomes e as características principais das trepadeiras e falsas
trepadeiras mais utilizadas no paisagismo, tanto aquelas mais indicadas para revestir muros externos quanto aquelas que dão destaque às flores e seus buquês nos variados suportes. Confira!
Em um projeto de paisagismo, as plantas trepadeiras encontram um lugar de honra graças à sua beleza e atemporalidade. Elas são extremamente versáteis nos suportes, podendo cobrir tanto muros e paredes, quanto pérgolas, arcos nos mais variados materiais, treliças, portões, cercas e até troncos de árvores. E também são muito ricas em variedades de flores e cores para ornamentação do jardim. Para complementar, elas têm baixo custo, não demandam manutenção exaustiva e se prestam a composições em pequenas e grandes áreas verdes.
“Trepadeiras verdadeiras” e “trepadeiras falsas”
Uma forma de classificá-las é pensá-las como “trepadeiras verdadeiras” ou “trepadeiras falsas”. As primeiras são plantas que, por precisarem trepar para alcançar a luz do sol, desenvolvem formas de se agarrar a outras plantas e estruturas de apoio. Entre essas formas estão:
As trepadeiras “falsas” são arbustos com caules lenhosos e compridos que crescem melhor quando apoiados e, por isso, precisam ser conduzidos como trepadeiras. A alamanda amarela e a tumbergia azul são espécies desse tipo.
Outra classificação das plantas trepadeiras as divide em trepadeiras sarmentosas, volúveis, do tipo cipó e arbustos escandentes.
1. Trepadeiras sarmentosas – São aquelas com se fixam em suportes ou estruturas de apoio por meio de gavinhas, raízes adventícias, ventosas ou espinhos. São exemplos delas:
2. Trepadeiras volúveis – Plantas que se enrolam subindo em espiral quando os seus ramos tocam em um obstáculo, especialmente os mais estreitos como fios de arames e tubos de plástico ou metal. Uma característica deste tipo de trepadeira é que, quando ela não tem mais para onde subir, seus ramos ficam pendentes.
3. Trepadeiras do Tipo Cipó – São plantas com caules rijos e longos que precisam ser direcionados para subir nas estruturas de apoio e que, depois de subirem bastante, arqueiam sob o peso das próprias folhas e flores.
4. Arbustos escandentes - São plantas de caule lenhoso com ramificações desde a base dele e que podem ser conduzidas como trepadeiras por meio de contenções e podas. Utiliza-se também estruturas de apoio como treliças, pilares e colunas.
Algumas trepadeiras, além de se prestarem melhor a determinados suportes, são as favoritas de muitos projetos de paisagismo.
A Alamanda Amarela, por exemplo, é uma espécie de planta que se adapta facilmente a pérgolas e arcos, em especial os de ferro batido. Esta trepadeira tem folhas verdes e flores amarelas que aparecem da primavera ao outono. Ela é indicada para regiões de clima ameno ou quente e é pouco resistente a baixas temperaturas.
A Primavera ou Buganvília também fica maravilhosa em pérgolas e arcos mais fechados. Também conhecida como Três Marias, este arbusto trepador com caules espinhentos tem folhas verdes e lisas e cachos com flores delicadas em diferentes cores, como branca, rosa claro, coral, carmim, púrpura, alaranjado e amarelo ouro. Como o nome já diz, a floração ocorre na primavera e, esporadicamente, em outras épocas do ano.
O Sapatinho de Judia também é bastante utilizado na cobertura de pérgolas, pois se destaca pela folhagem ornamental verde escura em contraste com os cachos de flores amarelas com nuances marrom-avermelhados, que aparecem entre a primavera e o final do verão. A espécie se adapta bem a diferentes climas, mas é pouco resistente a baixas temperaturas.
Algumas espécies de trepadeiras, em um projeto de paisagismo, também são mais indicadas do que outras para revestir muros e paredes, de modo a se obter uma cobertura homogênea ao longo do desenvolvimento da planta. A espécie Unha de Gato ou Fícus, por exemplo, tem crescimento rápido e se desenvolve melhor em superfícies planas, que dão suporte à sua formação e ramificação.
Já a Falsa Vinha, cujas folhas lembram as da uva, é excelente para cobrir muros e cercados. Ela tem crescimento rápido e se adapta bem a regiões frias. Suas folhas verdes e brilhantes mudam para uma coloração avermelhada durante o outono.
E quem prefere uma opção com flores pode escolher a Trombeta Chinesa, que tem folhas verde-escuro e flores vermelho-alaranjadas que aparecem entre o verão e o outono. Ela é indicada para regiões com clima ameno a frio.